domingo, 16 de outubro de 2011

UNIDADE 1 - Domingo 3: "Jesus morreu no meu lugar"


UNIDADE 1 - domingo 3
Jesus morreu no meu lugar
(historinha de fundo moral)

Baseada em:

João 3:16   
Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.


I Coríntios 15:22   
Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo.


II Coríntios 5:17   
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.


Gálatas 2:19 e 20   
(...) Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.


I João 3:1   
Vede que grande amor nos tem concedido o Pai, a ponto de sermos chamados filhos de Deus;(...)


Jesus morreu no nosso lugar.
Quando o pecado entrou no mundo, gerou a morte. A morte só acontece por causa do pecado. Jesus nunca pecou. Ele não deveria morrer.

Quando na cruz, Jesus, pela graça de Deus, nos atraiu. Sobre si ele levou nossos pecados ao morrer. Ali, ele pagou a nossa conta. Quitou a nossa dívida. Quando recebemos Jesus, quando cremos que Ele morreu por nós, morremos com Ele e com a Sua vida nascemos de novo.
Foi por amor que Deus entregou Seu Filho por nós!

"Rafa e a abelha zangada"
(Historinha de Ivanize Leite Dias e Thalita Dol)

Amanheceu um lindo dia de sol! O primeiro dia na casa nova. Rafa estava muito feliz e doido para explorar todas as novidades do grande quintal. Era sábado de manhã cedinho, mas o papai havia saído para trabalhar. O Rafa acordou e ouviu a casa silenciosa... "A mamãe deve estar na cozinha, preparando o café!" Ele pensou. E estava certinho, o cheirinho que subiu pela escadas não deixava dúvidas!
Uhmmmm! Rafa se espreguiçou e levantou de um pulo só. Ele queria deixar a mamãe feliz, então sozinho arrumou sua cama, esticou os lençóis, foi ao banheiro lavar o rosto e escovar os dentinhos. Até tirou o pijama e vestiu uma roupa limpinha.
Depois correu até a cozinha e deu um abraço apertado na mamãe. Bom dia, bom dia! Disseram os dois. "Nossa, Rafa, que lindo! Todo arrumado! E de entes escovados!?" mamãe elogiou. "Arrumei a cama também!" Rafa logo anunciou, todo satisfeito.
O café da manhã já estava na mesa, pão, manteiga, leite quentinho... Rafa e a mamãe oraram para agradecer a Deus pela comida gostosa e pela casa nova. De barriga cheia, Rafa se levantou e foi olhar pela janela. Ah, o quintal! Um quintal perfeito! Rafa nunca tinha tido um quintal antes, e estava doido para ir brincar lá fora.
"Mamãe, posso ir brincar?" Ele perguntou. Acrescentando aquele "Por favoooooooor!!" comprido que toda criança sabe usar! A mamãe fez um cafuné e sorriu "Pode sim, filho. Mas lembra o que a gente conversou? Fique perto da porta. O fundo do quintal ainda está muito cheio de mato, mamãe e papai precisam limpar aquilo. Sei que há abelhas lá! Então lembre-se: nada de entrar no mato, certo?"
"Certo, mamãe!" Rafa rápido respondeu, até pondo a mão na testa, como fazem os soldados quando dizem que vão obedecer. "Nada de fundos, prometo!"
A mamãe então abriu a porta que dava para o quintal. O Rafa, parado no degrauzinho, fechou os olhos e sentiu o delicioso cheiro das plantas e da brisa da manhã que soprava fresquinha e cheia de novidades!
O quintal ainda estava bagunçado. A grama cresceu demais em vários pedaços, e secou em outros. Havia pedras, três grandes árvores, flores e muitos passarinhos. E o que Rafa mais queria encontrar era um caracol. Ele estava aprendendo sobre eles na escola, como eles cosntróem suas próprias casas de concha. Rafa queria encontrar algum no quintal e levar para a sua classe ver na segunda-feira.
Ele revirou as pedrinhas, afastou as folhas secas, mas nada de caracol. Procurou perto da cerca, atrás da maior árvore que crescia perto da parede da cozinha. Mas nada de caracol. O único lugar que Rafa não procurou foi justo no fundo do quintal. Já se sentindo desapontado por não achar nem um caracolzinho pequenininho, Rafa se sentou no chão. Foi quando lá longe, ele viu: um caracol! Do jeitinho que ele queria!! Rafa levantou e correu até ele. O caracol estava afastado, mas não tão afastado assim, ele pensou. "Acho que aqui não é ainda o fundo do quintal..." O Rafa olhou para a janela da cozinha, para ter certeza de que a mamãe não estava olhando, e se abaixou para olhar o caracol. Bem devagarzinho o bichinho ia andando, e Rafa ia andando atrás. Quando mais longe o caracol ia, Rafa ia junto. Ele estava encantado com suas antenas molengas e sua conchinha de espiral. Ele até deixava um rastro gosmento por onde passava!
Rafa sabia que já estava mais afastado da porta de casa do que deveria. Ele se levantou e espiou a janela, mas a mamãe não estava olhando. "Deve estar na sala, guardando o resto das caixas da mudança" ele pensou. Mas quando se abaixou, não viu mais o caracol!! "Ué, onde ele foi!? Não é possível que tenha ido muito longe!" E o Rafa olhou em volta... "Hm. Não estou vendo nenhuma abelha. Talvez a mamãe tenha se enganado..." E foi  mexendo no mato, afastando as folhas, rocurando o caracol.
E então que ele ouviu um barulho. Um zumbido!! ZZZZzzzzzZZZZzzzzzZZZzzzz! Oh não!!  Uma abelha! Uma abelha enorme! Uma abelha enorme e muito zangada!
"MAMÃE! MAMÃE!!" Rafa saiu correndo. "Mamãe, socorro! Uma abelha! Uma abelha enorme!" Rafa corria pelo quintal, e a abelha zumbia atrás dele, decidida a ferroar esse menino intrometido que a acordou do seu sono. A mamãe lá de dentro ouviu os gritos do Rafa. Ela saiu correndo, passou como um foguete pela porta do quintal e correu até seu filhinho. A mamãe abraçou o Rafinha, o protegeu com seus braços. E a abelha, bem zangada que estava, ferroou o braço da mamãe.
A maãe aguentou firme. Ela nem chorou. O braço dela ficou vermelho e inchado. Já o Rafa, esse sim, chorou muito. A mamãe pegou o Rafa no colo, se sentou com ele e fez cafuné nos seus cabelos até ele se acalmar. Rafa fungou e soluçou, até se sentir melhor. Ele sabia que estava protegido. Mas ele agora se sentia mal. Estava com vergonha porque havia desobedecido a mamãe. E agora a mamãe estava com aquela enorme picada de abelha no braço. E parecia doer bastante. Rafa a abraçou. "Desculpa, mamãe" ele disse baixinho "Eu desobedeci, e por isso a abelha veio atrás de mim. Agora ela picou você e deve estar doendo muito! Porque você fez isso mamãe?"
A mamãe abraçou o Rafa bem forte. E contou assim:
"A mamãe te ama muito, Rafa. A mamãe te ama tanto, que não se importa com a dor, contanto que você não sinta mais dor nenhuma."
O Rafa interrompeu: "Mas mamãe, eu desobedeci. E foi por isso que a abelha voou atrás de mim. Ela queria picar a mim, e não você."
"Eu sei Rafa. É verdade. Mas eu te amo tanto que o meu coração quer te salvar, mesmo você tendo sido desobediente. Eu te amo tanto que você nem consegue imaginar! E sabe,  existe alguém que te ama mais ainda. Jesus! Lembra o que a mamãe sempre fala sobre Jesus? Que Ele é o nosso Salvador? Ele nos salvou quando morreu na cruz no nosso lugar. Do mesmo jeitinho que a mamãe aceitou a picada da abelha que era sua, Jesus aceitou os nossos pecados e a nossa morte. Para salvar a gente! Ele não precisava fazer isso. Mas ele fez porque nos ama muito. Nos ama tanto, tanto, que morreu a nossa morte."
O Rafa sorriu e abraçou a mamãe bem forte! "Mamãe, eu te amo! E quando eu me sinto assim, com muito amor, eu fico cheinho de vontade de obedecer, sabia? Eu não quero mais fazer besteira e me sinto muito envergonhado pelo que fiz. Sabe mamãe?? Eu entendi! Foi como a tia disse lá na escolinha dominical. Que quando nós cremos em Jesus, nascemos de novo. Ficamos cheinhos do Amor dele, o Espírito Santo vem morar em nós. E esse Amor deixa a gente cheio de vontade de fazer coisas boas, a tia chamou isso de bons frutos!"
A mamãe e o Rafa passaram o resto do dia muito felizes. Cheios do amor de Deus! E quando o papai chegou do trabalho, eles contaram tudinho o que aconteceu, e como naquele dia eles dois aprenderam mais um pouquinho sobre o imenso Amor do Senhor!



(gancho para as próximas liçoes: 
"quero dar bons frutos"
DOMINGO 4 e 5-"eu quero AJUDAR"
Falaremos a cada 2 domingos sobre um novo bom fruto. Sempre ressaltando que os frutos são uma consequência do novo nascimento. É o amor que gera a obediência livre e verdadeira!)

Versículo para memorizar:
II Coríntios 5:17   
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.





DEVER DE CASA:
(clique na imagem para visualizar em tamanho maior. Imprima, recorte e cole um no caderno de cada aluno. Na aula que vem, corrija enquanto eles pintam o dever do dia em aula)


TRABALHINHO DE AULA:
(para pintar)
VISUAL PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA:
(imprima e cole num papel mais resistente, depois plastifique e guarde em pastas, para ir montando a seu próprio material para arquivo)